Maria Inês Portugal
Perguntaram-me desde quando eu escrevia assim. Não entendi bem o que queriam dizer com o “assim”. Assim como? Assim, feio? Assim bonito? Talvez moderno? Pode ser antiquado? Claro! Truncado...
Na dúvida joguei a culpa nos ombros de outrem.
Confessei sobre os bons professores. Ensinavam de verdade, com responsabilidade.
E exemplifiquei com o professor de português e latim da Escola Normal Dermeval
Moura de Almeida. Nunca esqueci as angústias das segundas-feiras: “em meia
hora, tema da redação: O Poste”.
Sua benção, Professor Doutor
Sebastião Trogo! Dê-me sua licença para compartilhar esta pérola. Guardei-a por
50 anos em um caderno de adolescência. Você compôs este poema para o Grêmio do
Colégio.
Lembra-se?